Segundo o Ministério da Saúde, 22% dos brasileiros apresentam obesidade. Essa parcela da população pode ter a saúde comprometida por patologias associadas como hipertensão arterial, diabetes tipo 2 e alterações no colesterol e triglicérides.
Um método muito procurado para a redução do excesso de peso é a cirurgia bariátrica. Aproximadamente 68,5 mil procedimentos são realizados anualmente no país, segundo dados da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica (SBCBM).
Embora comum, a intervenção ainda provoca dúvidas nos interessados. Entre as principais incertezas está a possibilidade de que o estômago volte ao tamanho normal depois da cirurgia.
Há duas técnicas principais: By-pass e Sleeve.
No método By-pass, o órgão é reduzido com um grampeador cirúrgico para dar formato a uma bolsa diminuta chamada “pouch”. Por ser muito pequeno, mesmo que aconteça uma distensão mínima do pequeno estômago construído pela cirurgia, isso não prejudica o processo de emagrecimento do paciente.
A maior parte do estômago continua no abdome do paciente, ao lado do “pouch”, contudo, devido ao desvio intestinal que é feito, essa parte maior (ou estômago excluso) não tem mais contato com os alimentos ingeridos.
Como o pedaço do estômago não utilizado é mantido no corpo, a cirurgia de By-pass é reversível, porém, essa tentativa apresenta riscos elevados e raramente é indicada.
Já no Sleeve, ocorre a remoção do fundo e da maior parte do corpo do estômago da pessoa, também através de um grampeamento.
Nesse método não há desvio para passagem de alimentos. O menor fragmento forma o novo órgão, enquanto a outra parte do estômago é removida.
Como esse pedação não utilizado é retirado, não há possibilidade de reversão da cirurgia.
O pedaço mantido para formar o novo e pequeno órgão tem pouca capacidade de dilatação e, mesmo que isso ocorra, vai ser de maneira muito insignificante.
Nenhuma das duas técnicas cirúrgicas, portanto, possibilita que o estômago volte ao tamanho normal depois da cirurgia bariátrica para redução do órgão.
Ainda assim, a restrição diminui ao longo dos anos, ou seja, o paciente submetido à cirurgia bariátrica relata que consegue ingerir quantidades maiores de alimentos ao longo do tempo depois da cirurgia. Isso ocorre devido ao fenômeno de complacência, ou seja, a capacidade da parede gástrica em se adaptar a determinada pressão exercida pela passagem do alimento. Tal fenômeno ocorre pelo fato do estômago ser um órgão formado por uma parede muscular que tolera essa sobrecarga de alimento e não pela dilatação em si. Outra situação que contribui para a diminuição da restrição (ou aumento da quantidade de alimento ingerido) é o esvaziamento gástrico acelerado, ou seja, independente da técnica, ocorre uma passagem mais rápida do alimento ingerido do estômago para ao intestino, possibilitando que a pessoa coma porções maiores.
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